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STF pode condenar mais seis réus pela trama golpista

Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

A denúncia apresentada em fevereiro pela PGR pede a condenação dos 6 integrantes do chamado 'núcleo 2' - Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
A denúncia apresentada em fevereiro pela PGR pede a condenação dos 6 integrantes do chamado 'núcleo 2'
Por Marcel Naves

09/12/2025 | 17h03

São Paulo, 09/12/2025 - O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta terça-feira (8) o julgamento de seis réus do chamado núcleo 2 da trama golpista. O julgamento será realizado pela Primeira Turma da Corte, da qual integram os ministros Alexandre de Moraes, relator da ação penal, Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia.

A ação penal envolve Filipe Martins, ex-assessor de Assuntos Internacionais do ex-presidente Jair Bolsonaro; Marcelo Câmara, ex-assessor de Bolsonaro; Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF); Mário Fernandes, general da reserva do Exército; Marília de Alencar, ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça e Fernando de Sousa Oliveira, ex-diretor de Operações do Ministério da Justiça.

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Os réus são acusados pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

Acusações

De acordo com a denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o réu Filipe Martins atuou como um dos articuladores da minuta do golpe. No documento Bolsonaro pretendia justificar a decretação de um estado de sítio na região do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou uma operação de Garantia da Lei e de Ordem (GLO) pelas Forças Armadas.

O coronel do Exército Marcelo Câmara teria sido responsável pelo monitoramento de Moraes. Silvinei Vasques é apontado como responsável pelas ações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que dificultaram  a circulação de eleitores do Nordeste durante o segundo turno das eleições de 2022.

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Conforme a acusação, os dados que basearam as operações foram produzidos a mando de Marília de Alencar e Fernando de Sousa Oliveira. Ambos trabalhavam no Ministério da Justiça. Todos os acusados negaram envolvimento com a trama durante a tramitação da ação penal.

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