Trump diz que países estão chateados com tarifas porque tiraram vantagem dos EUA por anos

Joyce N. Boghosian / Casa Branca

Trump: "Nossas cartas dizem aos países parceiros que eles terão o privilégio de fazer negócios com os Estados Unidos" - Joyce N. Boghosian / Casa Branca
Trump: "Nossas cartas dizem aos países parceiros que eles terão o privilégio de fazer negócios com os Estados Unidos"

Por Laís Adriana, da Broadcast

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Publicado em 13/07/2025, às 10h11

São Paulo, 13/07/2025 - O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que alguns países estão "chateados" com as cartas determinando tarifas porque "tiraram vantagem dos EUA por anos" e agora isso será ajustado, em entrevista ontem à noite ao programa "Minha Visão com Lara Trump", da Fox News. "Nossas cartas dizem aos países parceiros que eles terão o privilégio de fazer negócios com os Estados Unidos", reiterou.

Somente na semana passada, o governo americano enviou 25 cartas a parceiros comerciais determinando os níveis de tarifas, somando 24 países e a União Europeia (UE). Até o momento, o Brasil segue com a alíoquota mais alta, de 50%, apesar da ausência de déficit comercial pelo lado americano nos últimos anos.

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Trump destacou ainda na entrevista que conseguiu "resolver o problema" da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) ao alcançar o acordo para que a aliança militar invista o que é "justo" em defesa, aumentando os gastos para 5% do Produto Interno Bruto (PIB).

O republicano traçou paralelos com a gestão do ex-presidente democrata Joe Biden, afirmando que o país estava "morto e sem liderança", mas agora é reconhecido internacionalmente como o "mais popular". Segundo Trump, sua gestão foi a responsável por "eliminar a inflação" ao baixar preços de energia e por endurecer novamente as políticas de imigração nas fronteiras.

Em relação ao seu projeto orçamentário, o presidente argumentou que já podem ser vistosefeitos positivos na economia dos EUA com US$ 15 trilhões em cortes de impostos e o estabelecimento de mais empresas e fábricas no país.

Trump ainda comentou brevemente sobre a relação com o empresário Elon Musk, afirmando que já havia alertado ao bilionário que acabaria com o mandato (subsídios e regulações específicas para determinado setor) de veículos elétricos e que, por isso, Musk "nunca ficaria" ao lado dele.

Trump classificou o trabalho de presidente como "perigoso", ao lembrar durante a entrevista do atentado que sofreu durante a corrida presidencial de 2024, e disse que pretende ser lembrado como o "homem que salvou a América". "Muitos viram meu primeiro mandato como fenomenal, agora está em outro nível", disse, pontuando que todos os integrantes do governo "se dão bem entre si".

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