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Entenda o que é a gripe K, que já atingiu o primeiro país da América Latina

Foto: Envato Elements

O grande diferencial da gripe K é sua associação a epidemias anuais mais graves e com mais internações - Foto: Envato Elements
O grande diferencial da gripe K é sua associação a epidemias anuais mais graves e com mais internações
Por Emanuele Almeida

15/12/2025 | 10h05

São Paulo, 15/12/2025 - O México confirmou o registro do primeiro caso de influenza A (H3N2) do grupo K. A autoridade de saúde do país informou na sexta-feira, 12, que uma pessoa apresentou sintomas respiratórios relacionados à doença, respondeu bem ao tratamento ambulatorial com antiviral e já se encontra recuperada.

O caso de gripe K no México é o primeiro a atingir a América Latina. O ministério da saúde do país ressaltou que a variante apresenta características semelhantes à gripe sazonal que circula todos os anos e ainda reforça que o cuidado clínico é o mesmo e a principal medida de prevenção é a vacinação.

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A maior concentração desse vírus ainda está no hemisfério norte, que passa pelo inverno — momento em que as infecções respiratórias acontecem com maior frequência. A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) emitiu um alerta para um possível aumento dessa e de outras variantes da influenza nos próximos meses.

A vigilância e o monitoramento globais da gripe são realizados por meio do Sistema Global de Vigilância e Resposta à Gripe, uma rede coordenada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que tem a função de realizar a vigilância e o monitoramento dos vírus da gripe durante todo o ano e serve como mecanismo de alerta para o surgimento de novos vírus da gripe e outras infecções respiratórias.

O que é a gripe K?

A gripe K é causada pelo subgrupo da influenza A (H3N2), um dos tipos mais graves de gripe. Os sintomas mais comuns são febre, tosse, dor de cabeça e dores musculares, assim como dores nas articulações e na garganta.

O grande diferencial da gripe K é sua associação a epidemias anuais mais graves e com mais internações, quando comparada a outros tipos de doenças, como influenza A (H1N1) e influenza B. Outra preocupação das autoridades em relação a esse tipo de gripe é a possibilidade de driblar a imunidade existente.

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A OMS aponta, contudo, que os dados epidemiológicos atuais não representam um aumento da gravidade da doença em si, mas mostram apenas o aumento de casos no hemisfério norte.

Proteção

A OMS destaca que a vacina da gripe ainda protege as pessoas de ficarem gravemente doentes a ponto de precisar de hospitalização. Por isso, a vacinação continua sendo fundamental, especialmente para grupos de risco, como crianças, idosos, gestantes, profissionais de saúde e pessoas com comorbidades, que possuem mais chance de evoluir para quadros graves.

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