Foto: Envato Elements
Por Beatriz Duranzi
[email protected]Um estudo realizado por pesquisadores da Griffith University, na Austrália, sugere que o hábito mais simples e inofensivo do mundo: cutucar o nariz, pode estar associado a um aumento no risco de desenvolver Alzheimer e outras formas de demência.
Publicado na revista Scientific Reports, o estudo investigou como a bactéria Chlamydia pneumoniae, conhecida por causar infecções respiratórias, pode acessar o cérebro através do nervo olfativo quando há danos na mucosa nasal.
Em experimentos com camundongos, os pesquisadores observaram que a presença dessa bactéria no cérebro induziu a formação de placas de beta-amiloide, uma característica marcante do Alzheimer.
O professor James St John, líder da pesquisa, explicou que danificar o revestimento interno do nariz, seja ao cutucar ou arrancar pelos, pode facilitar a entrada de bactérias no cérebro. Ele enfatizou a necessidade de evitar tais práticas para proteger a integridade da mucosa nasal.
Embora os resultados sejam preliminares e baseados em modelos animais, os pesquisadores planejam estudos em humanos para confirmar se o mesmo mecanismo ocorre. A descoberta destaca a importância de manter a saúde da mucosa nasal e de evitar hábitos que possam comprometer sua integridade.
Para manter a saúde do nariz e potencialmente reduzir riscos associados:
Embora mais pesquisas sejam necessárias para estabelecer uma ligação definitiva entre o hábito de cutucar o nariz e o desenvolvimento do Alzheimer em humanos, os achados atuais reforçam a importância de cuidados simples com a saúde nasal.
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