Pesquisa aponta saúde mental como maior preocupação de 52% dos brasileiros

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Relatório Ipsos sobre os Serviços de Saúde identificou o câncer como segunda maior preocupação de saúde, na visão de 37% dos entrevistados - Envato
Relatório Ipsos sobre os Serviços de Saúde identificou o câncer como segunda maior preocupação de saúde, na visão de 37% dos entrevistados
Por Fabiana Holtz fabiana.holtz@viva.com.br

Publicado em 07/10/2025, às 16h37

São Paulo, 07/10/2025 - Pesquisa realizada neste ano pela Ipsos aponta que 52% dos brasileiros identificam a saúde mental como a maior preocupação de saúde. O resultado representa um avanço considerável em relação aos 18% registrado em 2018. O número também é superior a média mundial, que subiu de 27% para 45% no mesmo intervalo.
A sétima edição do relatório Ipsos sobre os Serviços de Saúde (Health Service Report 2025) identificou o câncer como segunda maior preocupação de saúde, na visão de 37% dos entrevistados brasileiros, seguida pelo estresse, com 33%. 
A pesquisa, que monitora as percepções sobre os sistemas de saúde em 30 países, pergunta as pessoas quais seriam, na avaliação delas, os maiores desafios enfrentados em seus países. Entre os brasileiros, a percepção de que a qualidade da saúde é boa ou muito boa saltou de 18% para 34% entre 2018 e 2025. A perspectiva que a qualidade do sistema de saúde vai melhorar, no entanto, diminui de 61% para 57% em sete anos.
A proporção de brasileiros que diz avaliar que em seu país muitas pessoas não podem pagar por um bom serviço de saúde aumentou de 74% em 2018 para 80% em 2025.
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Ao refletirem sobre o que consideram os maiores problemas do sistema de saúde brasileiro, 43% dos entrevistados apontram a demora para acesso ao tratamento, seguida por falta de investimento (39%). Outro problemas considerados relevantes pelos ouvidos pela Ipsos no Brasil são a falta de investimento em saúde preventiva (34%), burocracia (29%) e custo para acesso ao tratamento (24%).
No âmbito das canetas emagrecedoras, a pesquisa apontou que a conscientização sobre medicamentos GLP-1 (como Ozempic, Wegovy, Zepbound, Rybelsus ou Mounjaro) é muito alta no Brasil, chegando a 58%. A média global é de 36%. 
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Palavras-chave Ipsos pesquisa saúde serviços

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