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Por Joyce Canele
redacao@viva.com.brSão Paulo, 21/09/2025 - No Brasil, a rede pública de saúde está organizada para atender desde casos simples até situações graves de emergência.
Segundo o Ministério da Educação, saber qual unidade procurar em cada circunstância evita superlotação, agiliza o atendimento e garante que o paciente receba o cuidado adequado.
Entre as unidades conhecidas como UBS, UPA, AMA e SAMU, existem os hospitais universitários vinculados à Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares).
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Além de atender pacientes do SUS, esses hospitais são fundamentais para a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas na área.
Confira a seguir as diferenças entre cada unidade médica e para que cada uma serve:
Os hospitais concentram os atendimentos mais complexos. Neles são realizados procedimentos que exigem:
Além de oferecer maternidade e exames de imagem. Muitas vezes, o hospital é o destino final quando o problema ultrapassa a capacidade de resolução das demais unidades de saúde.
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Existem alternativas intermediárias, como as Unidades de Pronto Atendimento (UPA). Elas funcionam todos os dias da semana, 24 horas por dia, e recebem pacientes com urgências que não podem esperar. Quadros como:
Todos esses podem ser solucionados diretamente nessas unidades, que contam com raio-X, exames laboratoriais, leitos de observação e equipes preparadas para estabilizar o paciente.
Em muitos casos, o tratamento é concluído ali mesmo, sem necessidade de transferência para o hospital.
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Outro espaço importante é a AMA (Atendimento Médico Ambulatorial), que atua em situações de média complexidade. Nessas unidades, abertas de segunda a sábado, são tratados problemas como dor de garganta, dor de ouvido, crises de asma e infecções urinárias.
Também são realizados pequenos procedimentos, como suturas, drenagem de abscessos e aplicação de medicamentos. Em algumas cidades, há AMAs que funcionam 24 horas, principalmente quando estão ligadas a hospitais.
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Na base do sistema estão as Unidades Básicas de Saúde (UBS), conhecidas como a porta de entrada do SUS.
Nelas, cerca de 80% das demandas de saúde são resolvidas, desde acompanhamento de hipertensão e diabetes até vacinação, pré-natal e distribuição de medicamentos gratuitos.
Além disso, as UBS desempenham papel essencial na prevenção e no acompanhamento contínuo da saúde da população, reduzindo a procura desnecessária por hospitais.
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Em situações críticas, quando o paciente não consegue chegar até uma unidade de saúde, o caminho é o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
Basta ligar 192 para acionar a central, que conta com médicos e profissionais treinados para orientar e enviar a ambulância mais adequada para cada ocorrência.
O serviço atende em residências, locais de trabalho e vias públicas, garantindo socorro imediato.
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Com tantas opções de atendimento, a chave está em saber escolher a unidade de saúde correta de acordo com a gravidade da situação. Esse entendimento contribui para que cada unidade cumpra seu papel, evitando sobrecarga e garantindo eficiência no cuidado à população.
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