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Por Beatriz Duranzi
redacao@viva.com.brSão Paulo, 17/08/2025 - Contratar um cuidador de idosos pode custar, no Brasil, desde salários próximos ao piso até pacotes de home care que chegam a centenas de reais por hora.
Entre a contratação direta (CLT ou autônoma) e empresas de home care há grande diferença de preço, e também de responsabilidades legais para famílias empregadoras.
Saiba a seguir quais são as faixas de preço praticadas hoje, os encargos que aumentam o custo real e dicas para escolher com segurança.
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Salário base não pode ser inferior ao salário mínimo/ piso aplicável; além do salário, há encargos obrigatórios: INSS (contribuições), FGTS (8%), 13º, férias + 1/3, aviso prévio, e encargos sobre horas extras e adicional noturno quando aplicáveis.
Esses encargos aumentam o custo total do empregador.
Pode ser contratado por hora ou diária; menor custo imediato ao contratante, mas risco trabalhista se houver subordinação/rotina, e também não há recolhimento automático de FGTS/benefícios.
É comum combinar contrato de prestação de serviços e emitir recibo.
Cobrança normalmente por hora ou pacote (diário, plantão 12x36, 24h). A agência assume encargos trabalhistas e riscos, mas repassa esse custo na hora.
Para casos complexos (acompanhamento pós-internação, profissionais com formação técnica) o preço pode ser substancialmente maior.
Existe regulamentação e entendimento jurídico: escalas de plantão e de dormir no local costumam ter remuneração específica, e, em regime CLT, a remuneração deve contemplar horas de sobrejornada e condições especiais.
Valores práticos do mercado variam bastante.
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Não existe um valor exato de custo para contratar um cuidador: a faixa vai de algumas dezenas de reais por hora, até centenas de reais por hora em serviços de home care premium.
Por isso, antes de decidir, é essencial avaliar a complexidade dos cuidados, comparar orçamentos e considerar riscos trabalhistas, e sempre formalizar o acordo por escrito.
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