Foto: Envato Elements
Por Joyce Canele
redacao@viva.com.brSão Paulo, 21/10/2025 - O Brasil se prepara para dar um novo passo no combate à Covid-19, a primeira vacina totalmente desenvolvida no país, batizada de SpiN-TEC, está em fase final de testes e deve ser disponibilizada à população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) no primeiro semestre de 2026. A informação consta do programa Bom dia Ministra, com a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.
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A expectativa do governo é que a vacina de Covid-19, SpiN-TEC, amplie a autonomia científica do Brasil e reduza a dependência de vacinas importadas.
A SpiN-TEC é fruto do trabalho do Centro de Tecnologia de Vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O imunizante contou com o apoio financeiro do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, que destinou R$ 140 milhões para o projeto.
Os recursos foram aplicados em todas as etapas do desenvolvimento, desde os testes pré-clínicos até as fases clínicas 1, 2 e 3. O CTVacinas aguarda a liberação da Anvisa para iniciar a fase final.
Enquanto o novo imunizante nacional se aproxima de sua conclusão, as vacinas contra a Covid-19 continuam disponíveis em todo o território brasileiro.
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Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), quem ainda não se vacinou ou precisa de uma dose de reforço pode procurar o centro de saúde ou a farmácia mais próxima para obter informações sobre a imunização.
O acesso é garantido por meio do Programa Nacional de Imunização, que distribui gratuitamente as doses em todo o país.
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Estudos indicam que a resposta imunológica gerada pela vacina contra a Covid-19 costuma oferecer proteção de seis a doze meses contra novas infecções.
Após esse período, reforços podem ser recomendados conforme as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
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O grupo de especialistas da entidade, conhecido como SAGE, segue atualizando as recomendações sobre doses e intervalos entre aplicações.
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