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Por Joyce Canele
redacao@viva.com.brSão Paulo, 01/11/2025 - A progesterona é um dos hormônios mais importantes na saúde da mulher, atuando em diferentes fases da vida, do ciclo menstrual à gestação e até a menopausa.
Produzida principalmente pelos ovários após a ovulação e pela placenta durante a gravidez, ela também é feita em pequenas quantidades pelas glândulas suprarrenais, funcionando como intermediária na produção de outros hormônios.
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Segundo o Einstein, durante a gestação, a progesterona assume um papel fundamental. Desde o início, ela ajuda a manter o útero estável, reduzindo as contrações e evitando riscos de aborto.
Também favorece a formação e o desenvolvimento da placenta, responsável por nutrir o bebê ao longo dos meses.
Além disso, influencia o sistema nervoso central, promovendo sensação de tranquilidade e sono, o que explica o cansaço frequente no início da gravidez.
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No ciclo menstrual, o corpo lúteo formado após a ovulação começa a liberar progesterona. Esse hormônio age no endométrio, tornando-o mais espesso, vascularizado e pronto para receber um possível embrião.
Quando a fecundação não acontece, os níveis de progesterona caem e a menstruação se inicia. A elevação da temperatura corporal e o espessamento do muco cervical também são efeitos típicos dessa fase, servindo de sinal para quem acompanha o próprio ciclo.
Os efeitos da progesterona não se limitam à fertilidade, ela também atua nas seguinte áreas:
Atua em parceria com o estrogênio para garantir o equilíbrio hormonal do organismo e manter saudáveis os ossos e o coração.
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No sistema nervoso, a progesterona tem efeito calmante e contribui para um sono mais profundo, já que atua em receptores cerebrais ligados ao relaxamento.
Essa característica é uma das razões pelas quais muitas mulheres sentem alterações de humor ou maior necessidade de descanso no período pós-ovulatório.
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Em fases como a menopausa, a versão natural micronizada do hormônio pode ser administrada por via oral, auxiliando no controle da insônia e na reposição hormonal.
Com a chegada da menopausa, a produção de estrogênio e progesterona pelos ovários diminui. Essa queda pode causar desconfortos e sintomas típicos, como ondas de calor, insônia e alterações de humor.
Em alguns casos, médicos indicam a reposição hormonal, desde que não haja contraindicações. Nesse tratamento, a progesterona exerce uma função indispensável, proteger o endométrio, evitando o crescimento excessivo do tecido que reveste o útero.
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Manter os níveis de progesterona sob acompanhamento médico é essencial para preservar a saúde e a qualidade de vida da mulher em todas as fases.
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