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⁠70% dos filhos do Bolsa Família deixaram o programa nos últimos 10 anos

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Os resultados divulgados projetam, ainda, uma tendência de continuidade - Freepik
Os resultados divulgados projetam, ainda, uma tendência de continuidade

Por Joana Gianfaldoni

redacao@viva.com.br
17/12/2025 | 15h39

São Paulo, 17/12/2025 - Desde 2014, 70% dos adolescentes que estavam em residências que recebiam o benefício do Bolsa Família deixaram de depender dele. É o que mostra o estudo “Filhos do Bolsa Família: uma análise da última década do programa”, apresentado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Em torno de 60,68% dos beneficiários de 2014 deixaram o programa até 2025. A maior saída foi entre os adolescentes: 68,8% dos que tinham entre 11 a 14 anos naquele ano e 71,25% na faixa etária de 15 a 17 anos. 

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A pesquisa também mostrou que 52,67% dos jovens entre 15 e 17 anos, que recebiam o Bolsa Família em 2014, também deixaram o Cadastro Único, que inclui faixas de renda mais elevadas do que a do programa. 

Desse total, 28,4% tem emprego com carteira assinada em 2025. Entre os jovens de 11 a 14 anos, 46,95% saíram do CadÚnico e 19,10% possuem vínculo formal atualmente.

Os resultados divulgados projetam, ainda, uma tendência de continuidade: a próxima década deverá aprofundar os ganhos de autonomia, trabalho e redução sustentável da pobreza no País.

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As maiores taxas de saída ocorrem em domicílios com melhor infraestrutura, entre jovens cujos pais tinham emprego formal e famílias com maior escolaridade. A mudança de vida é ainda mais notável quando a proteção de renda se combina com serviços públicos, educação e oportunidades locais. 

Confira as condições para receber o Bolsa Família

As condicionalidades são compromissos que as famílias devem cumprir para continuar recebendo os benefícios.

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Na área de saúde, as crianças com menos de sete anos devem cumprir o calendário de vacinação e realizar acompanhamento nutricional (peso e altura) e as gestantes, o pré-natal.

Já na área de educação, as crianças, adolescentes e jovens devem frequentar a escola. A frequência escolar mensal mínima varia de acordo com a idade sendo 60% para beneficiários de quatro a seis anos incompletos e 75% para beneficiários de seis a 18 anos incompletos que não tenham concluído a educação básica (ensino fundamental e ensino médio).

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