Foto: Envato Elements
Por Beatriz Duranzi
redacao@viva.com.brSão Paulo, 13/08/2025 - A passagem para a chamada “terceira idade” é um tema cada vez mais relevante, à medida que a expectativa de vida cresce globalmente.
A pesquisa Attitudes to Ageing 2025, conduzida pela Ipsos em 32 países, traz dados reveladores sobre como diferentes faixas etárias percebem o início da velhice e o tempo de vida que se espera viver nessa fase.
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Segundo o levantamento, a média global de idade em que as pessoas consideram que começa a “velhice” é 66 anos, um número que se mantém estável em relação ao estudo anterior de 2018.
Mesmo com o aumento da longevidade, a percepção popular sobre essa transição de vida não se alterou significativamente.
A pesquisa também mostra que a expectativa de vida média projetada pelos entrevistados é de 78 anos, o que implica cerca de 12 anos de terceira idade após os 66.
Isso reforça a importância de enxergar essa etapa como uma fase com potencial para ser vivida com qualidade, planejamento e propósito.
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Curiosamente, entre jovens, especialmente os com menos de 35 anos, a percepção tende a antecipar o início da velhice, mas conforme as pessoas envelhecem, essa definição se move para faixas mais avançadas.
Por exemplo, aqueles acima dos 50 tendem a considerar que a velhice só começa por volta dos 71 anos
Outro ponto marcante: apesar de conquistar maior longevidade, as pessoas não estão entusiasmadas com essa fase. 57% afirmaram que não esperam a terceira idade com otimismo, enquanto apenas 38% disseram estar ansiosos por ela.
Para especialistas em saúde e envelhecimento ativo, isso destaca a urgência de transformar esse olhar sobre a terceira idade. Enxergá-la como uma fase de oportunidades é fundamental para promover políticas públicas, serviços e atitudes que valorizem bem-estar, autonomia e participação.
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