A partir de qual idade devo procurar um geriatra? Descubra

Foto: Envato Elements

Entenda a necessidade de uma atenção médica mais específica e cuidadosa - Foto: Envato Elements
Entenda a necessidade de uma atenção médica mais específica e cuidadosa

Por Beatriz Duranzi

redacao@viva.com.br
Publicado em 07/08/2025, às 13h29

São Paulo, 07/08/2025 - À medida em que a população brasileira envelhece, cresce também a necessidade de uma atenção médica mais específica e cuidadosa. É nesse cenário que entra o geriatra, o profissional de saúde dedicado a promover o bem-estar e a qualidade de vida de quem chega à terceira idade. 

Mas afinal, quando é o momento certo para procurar esse especialista?

De forma geral, a recomendação é que adultos a partir dos 60 anos comecem o acompanhamento com um geriatra. 

No entanto, pessoas mais jovens que enfrentam doenças crônicas ou mudanças relevantes no estado de saúde também podem se beneficiar desse cuidado.

Leia também: Geriatria e gerontologia: entenda a diferença entre as duas especialidades

Por que o geriatra é diferente de outros médicos?

O geriatra vai muito além do tratamento de doenças comuns da idade. Ele oferece uma abordagem integral e personalizada, que considera a saúde física, mental e emocional do paciente. 

A consulta geralmente inclui uma avaliação completa, não apenas de exames e sintomas, mas também da capacidade funcional, do estado cognitivo, da mobilidade e até do ambiente familiar.

Além disso, esse profissional tem um papel estratégico na prevenção de doenças, ajudando a evitar complicações e hospitalizações desnecessárias. 

Isso faz com que muitos idosos consigam manter a autonomia por mais tempo, com mais segurança e qualidade de vida.

E o que faz um gerontólogo?

Embora as duas áreas caminhem lado a lado, geriatria e gerontologia não são a mesma coisa. 

Enquanto o geriatra é um médico com especialização clínica no cuidado de idosos, o gerontólogo é um profissional que atua de forma mais ampla, considerando os aspectos sociais, psicológicos e culturais do envelhecimento.

O gerontólogo pode trabalhar em instituições, ONGs, empresas, centros de convivência ou mesmo no apoio familiar, organizando planos de cuidado que promovam o envelhecimento ativo, com foco em autonomia, autoestima, inclusão social e saúde mental.

Dúvidas frequentes sobre a primeira consulta

A primeira ida ao geriatra ou gerontólogo costuma gerar dúvidas tanto no paciente quanto na família. Algumas perguntas que ajudam a orientar o atendimento são:

  • Quais exames iniciais são necessários?
  • Como é feita a prevenção de doenças crônicas?
  • Como são tratados quadros como hipertensão ou diabetes em idosos?
  • A saúde mental é integrada ao cuidado geral?
  • Como o plano de cuidados pode envolver a família?

Essas perguntas ajudam não apenas a entender o diagnóstico e o tratamento, mas também a construir um plano de cuidado humanizado e contínuo.

Quanto custa uma consulta?

Os valores de uma consulta com geriatra ou gerontólogo variam de acordo com a cidade e a experiência do profissional. 

Em média, os preços vão de R$ 150 a R$ 400. Muitos planos de saúde já oferecem cobertura para esse tipo de atendimento, o que pode ajudar a viabilizar o acompanhamento regular.

Também existem alternativas acessíveis, como ambulatórios de geriatria em universidades públicas, serviços vinculados ao SUS e clínicas populares. Vale a pena pesquisar.

Formação e sensibilidade: o que diferencia esses profissionais?

A formação em geriatria exige graduação em medicina e residência médica ou título de especialista. Já o gerontólogo pode ter formação em diversas áreas da saúde ou humanas, com especialização em envelhecimento.

Ambos, no entanto, compartilham uma característica essencial: a capacidade de ouvir, acolher e entender as múltiplas dimensões do envelhecer. 

Mais do que tratar doenças, os geriatras ajudam o idoso a viver com propósito, dignidade e autonomia.

Palavras-chave dicas geriatra idosos saúde

Comentários

Política de comentários

Este espaço visa ampliar o debate sobre o assunto abordado na notícia, democrática e respeitosamente. Não são aceitos comentários anônimos nem que firam leis e princípios éticos e morais ou que promovam atividades ilícitas ou criminosas. Assim, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, que usam palavras de baixo calão, incitam a violência, exprimam discurso de ódio ou contenham links são sumariamente deletados.

Últimas Notícias