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São Paulo, 24/10/2025 – Ter um planejamento financeiro pode representar a tão almejada independência financeira, mas por onde começar? Colocar suas despesas fixas e receita (salário e outros ganhos extras) detalhadas em uma planilha é o primeiro e decisivo passo para começar a encontrar meios de poupar recursos. E isso independe da sua faixa de renda.
Se você tem um pequeno negócio, tenha as contas da pessoa jurídica separada da pessoa física. Isso é fundamental para manter o controle sobre o fluxo de entradas e saídas tanto do seu orçamento familiar como do seu negócio.
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Dentro do orçamento familiar (ou pessoal), é recomendado anotar tudo, inclusive os pequenos gastos diários. Ter claro o quanto você gasta com o cafezinho, a saída com os amigos ou o cinema do final de semana ajuda a mapear seu comportamento financeiro.
De acordo com economistas e planejadores financeiros, o consumo pequeno é o que pega na hora de economizar. Mapear esses gastos vai te surpreender no final do mês, além de ajudar a construir uma relação mais equilibrada e saudável com o dinheiro.
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Como começar a guardar, se as minhas contas do mês ainda nem estão fechando? A partir desse controle, via planilha, o recomendável para os endividados é buscar renegociar esses pagamentos. A partir desse passo, com o tempo, acompanhando o fluxo mensal de sua conta, estabeleça uma meta para poupar assim que possível. Pode ser R$ 50, R$ 100. A quantia não importa. O que vale é começar.
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Se você não tem dívidas, o ideal é estabelecer pelo menos 10% do salário para uma reserva financeira. Se você recebe R$ 3.000 se prepare para guardar R$ 300 mensalmente. Torne isso um hábito, assim que o salário cai na conta. Sem perceber ao final de 12 meses você terá guardado R$ 3.600 (sem considerar a rentabilidade do período).
A partir do mapeamento da sua rotina de gastos será possível identificar o que realmente é necessário do que pode ser dispensado. Não estamos falando aqui de se tornar uma pessoa sovina, mas apenas consciente. Ao trabalhar o seu autocontrole fica mais fácil planejar metas e garantir um futuro financeiro mais tranquilo.
Outra dica importante é sempre voltar a planilha e fazer as contas para ver se essa potencial despesa cabe no seu orçamento ou se irá comprometer suas finanças no futuro.
Busque ser prático e realista ao estabelecer suas metas financeiras. Se a sua renda é suficiente apenas para cobrir as despesas do mês, além de um controle mais afinado de gastos você precisa considerar possibilidades de gerar uma renda extra.
Fale com os amigos, pense em atividades que poderia exercer sem atrapalhar o seu trabalho fixo, avalie revender coisas que estão paradas em casa (pode ser roupa, eletroeletrônicos, aquela bicicleta que você deixa encosta na garagem) e que podem gerar algum dinheiro extra. Considere todas as possibilidades.
Quando o hábito de poupar já se estabeleceu e suas contas estão em dia, é hora de pensar em montar uma reserva de emergência. Ela vai te garantir passar com mais tranquilidade por imprevistos como uma doença ou ficar desempregado.
Planejadores financeiros observam que em muitos casos a falta dessa reserva pode levar a um endividamento indesejado.
Ter uma reserva de emergência, além de ser uma importante conquista para suas finanças pessoais, representa um excelente suporte para evitar novas dívidas em situações de crise que estão fora do seu controle.
A Caixa Econômica disponibiliza em seu site uma cartilha que ensina a organizar na prática um orçamento familiar. Veja abaixo quais são os primeiros passos sugeridos pela instituição financeira.
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