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O que é linfoma de Hodgkin, câncer que matou a ginasta Isabelle Marciniak

Divulgação/Federação Paranaense Ginástica

Atualmente, o tratamento continua sendo a quimioterapia, isolada ou associada à radioterapia - Divulgação/Federação Paranaense Ginástica
Atualmente, o tratamento continua sendo a quimioterapia, isolada ou associada à radioterapia

Por Joana Gianfaldoni

redacao@viva.com.br
26/12/2025 | 18h11

São Paulo, 26/12/2025 - Na última quarta-feira (24), a ginasta paranaense Isabelle Marciniak, de apenas 18 anos, faleceu devido a complicações do câncer que enfrentava há anos. A jovem sofria de linfoma de Hodgkin, um tipo de câncer que afeta o sistema de defesa do organismo.

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Isabella praticava ginástica desde criança e se tornou campeã brasileira na modalidade rítmica. Sua morte foi comunicada  pela Federação Paranaense de Ginástica (FPRG) e em nota de pesar emitida pelo Ministério do Esporte. 

O que é linfoma de Hodgkin? 

O linfoma de Hodgkin é um tipo de câncer que surge no sistema linfático. Ele ataca a rede de vasos, órgãos e tecidos distribuídos por todo o corpo, que trabalham para a defesa do organismo. 

Este tipo de câncer provoca uma alteração nas células da imunidade, principalmente nos linfócitos, que se tornam malignos e começam a se multiplicar de forma excessiva, criando reações inflamatórias, comprometendo o corpo.

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Sintomas de linfoma de Hodgkin

Segundo o A.C Camargo Cancer Center, os principais sintomas são: 

  • Inchaço e dor nos gânglios inflamados
  • Perda de peso sem motivo aparente
  • Febre
  • Diminuição do apetite
  • Coceira inexplicável
  • Suor noturno, com ou sem febre
  • Aumento do figado ou do baço
  • Tosse e dificuldade para respirar ou desconforto no peito
Conforme a doença avança, ela pode enfraquecer o sistema imunológico, comprometendo a medula óssea e reduzindo a produção normal de células sanguíneas, deixando-a mais suscetível a infecções. 

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é feito pelo onco-hematologista ou oncologista através da avaliação dos sintomas, exame físico com a palpação dos gânglios linfáticos, e hemograma completo para avaliar as células do sangue, principalmente os linfócitos. Exames de imagem, como tomografia computadorizada e ressonância magnética podem ser solicitados, para verificar a extensão da doença e o seu estágio.

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Quais são os tratamentos possíveis para a doença?

Atualmente, o tratamento continua sendo a quimioterapia, isolada ou associada à radioterapia. Quando a doença não responde adequadamente ao tratamento inicial ou volta após um período de remissão, outras medidas podem ser tomadas, como o uso anticorpos monoclonais, quimioterapia em altas doses com transplante de medula óssea e imunoterapia.

Durante o tratamento, podem ocorrer efeitos colaterais como queda de cabelo, náuseas, fadiga e maior risco de infecções. No geral, esses efeitos são temporários. 

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Este câncer tem cura?

Sim. O linfoma de Hodgkin é considerado um dos cânceres com maiores taxas de cura, principalmente quando diagnosticado precocemente. Após o fim da terapia, o acompanhamento médico continua sendo essencial para monitorar reaparecimento e efeitos tardios

Outros casos na mídia

A influenciadora Isabela Veloso também foi diagnosticada em outubro de 2021, com linfoma de Hodgkin, quando foi localizado um tumor no pescoço e no tórax. Desde então, vem travando uma batalha contra a doença.  

Palavras-chave câncer linfoma de hodgkin

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