Foto: Envato Elements
Por Joyce Canele
[email protected]No dia 1º de junho é celebrado o Dia Mundial do Leite, uma iniciativa criada em 2001 pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO/ONU) para reforçar a importância do leite na alimentação da população global.
A data foi escolhida por já ser tradicionalmente comemorada em diversos países da Europa, onde há um forte incentivo ao consumo de lácteos, especialmente entre as crianças.
No Brasil, a data tem ganhado destaque, refletindo o peso do leite na economia: ele está entre os principais produtos da agropecuária nacional, superando até alimentos tradicionais como o arroz e o café.
Além disso, é importante citar que o leite é considerado um alimento completo, sendo uma fonte rica em nutrientes essenciais para a saúde humana, como proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais, incluindo o cálcio - nutriente crucial para a saúde óssea, especialmente em idosos, pois ajuda a prevenir a osteoporose e a fortalecer os ossos.
Após os 50 anos, é comum ocorrer uma diminuição natural da massa muscular, conhecida como sarcopenia. O leite pode ser um aliado importante nesse processo, pois é fonte de proteínas de alta qualidade, e essas proteínas contribuem para a manutenção da força e da autonomia funcional.
Estudo publicado no National Library of Medicine, indica que o consumo regular de proteínas, como as presentes no leite, ajuda a reduzir os efeitos da perda muscular associada à idade, promovendo uma melhor qualidade de vida.
Além das proteínas, o leite contém potássio, mineral essencial para a regulação da pressão arterial. Uma alimentação que inclui alimentos ricos em potássio está relacionada a um menor risco de hipertensão, um problema comum após os 50 anos.
O consumo moderado de laticínios também tem sido associado à redução do risco de doenças cardiovasculares, especialmente quando inserido em uma alimentação balanceada.
Um dos benefícios mais conhecidos do leite é seu papel na saúde óssea. Rico em cálcio, ele contribui para a manutenção da densidade dos ossos, ajudando a prevenir a osteoporose. Essa condição afeta principalmente mulheres após a menopausa, aumentando o risco de fraturas.
A vitamina D, frequentemente adicionada ao leite, potencializa a absorção do cálcio, fortalecendo ainda mais o esqueleto.
O leite e seus derivados também podem ajudar no controle do peso corporal. Pesquisas apontam que o consumo de laticínios está relacionado a uma menor incidência de obesidade em adultos mais velhos.
Produtos fermentados, como iogurtes, oferecem ainda o benefício adicional de promover uma flora intestinal saudável, o que impacta positivamente a digestão e o metabolismo.
Para quem tem intolerância à lactose ou alergia às proteínas do leite, existem alternativas como bebidas vegetais fortificadas com cálcio e vitamina D.
Esses produtos podem atender às necessidades nutricionais sem causar desconfortos, mas é importante contar com a orientação de um profissional de saúde para fazer as escolhas certas.
Incluir o leite no cardápio após os 50 anos pode ser uma decisão estratégica para manter a saúde em dia. Seus nutrientes oferecem suporte ao corpo de forma abrangente, do esqueleto ao coração. Com moderação e acompanhamento nutricional, ele pode ser um importante aliado do envelhecimento ativo e saudável.
Política de comentários
Este espaço visa ampliar o debate sobre o assunto abordado na notícia, democrática e respeitosamente. Não são aceitos comentários anônimos nem que firam leis e princípios éticos e morais ou que promovam atividades ilícitas ou criminosas. Assim, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, que usam palavras de baixo calão, incitam a violência, exprimam discurso de ódio ou contenham links são sumariamente deletados.