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Por Beatriz Duranzi
redacao@viva.com.brSão Paulo, 09/08/2025 -- Com o avanço das tecnologias e o fácil acesso à internet por meio de celulares, tablets e computadores, crianças e adolescentes passaram a ocupar um espaço expressivo no mundo digital.
No entanto, esse crescimento também trouxe riscos sérios: o ambiente on-line está repleto de ameaças como assédio, aliciamento sexual, exposição a conteúdos impróprios e golpes.
Segundo especialistas em segurança digital e direitos da infância, a falta de supervisão, aliada ao anonimato da internet, torna os jovens vulneráveis a criminosos que atuam em redes sociais, jogos online, plataformas de vídeo e aplicativos de mensagem.
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Aplicativos populares entre crianças e adolescentes, como TikTok, Instagram, Discord, WhatsApp, Kwai e até jogos multiplayer como Roblox e Minecraft, são frequentemente utilizados por predadores sexuais para iniciar conversas, criar laços de confiança e tentar marcar encontros presenciais.
Muitos desses criminosos usam fotos falsas, perfis de outras crianças ou adolescentes, e linguagem emocional para manipular suas vítimas, em um processo chamado de grooming digital.
Confira orientações práticas de proteção à infância para manter sua família segura no ambiente digital:
Se houver qualquer suspeita de crime virtual contra uma criança ou adolescente, os canais oficiais de denúncia são:
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As redes sociais precisam criar filtros e políticas mais rígidas de proteção infantil, responsabilizando usuários infratores e colaborando com investigações.
Organizações como o Unicef e o Instituto Alana também pressionam por educação digital nas escolas, para que crianças entendam seus direitos, saibam reconhecer abusos e se protejam.
Proteção digital é proteção à infância. A presença online faz parte da vida moderna, mas não pode acontecer sem responsabilidade e atenção.
Pais, responsáveis, escolas, governos e empresas de tecnologia precisam atuar em conjunto para garantir uma internet mais segura para as crianças.
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